domingo, 17 de setembro de 2023

Cascata do Pego do Inferno - Tavira

A Cascata do Pego do Inferno, nos arredores de Tavira, é uma das cascatas mais bonitas do Algarve. É a maior de um conjunto de três cascatas da ribeira da Asseca, as outras duas sendo a Cascata do Pomarinho e a Cascata da Torre.

A Cascata do Pego do Inferno tem somente 3 metros de altura, mas apresenta um lago de cor verde-azeitona, que convida a grandes mergulhos no verão, e um cativante cenário envolvente. Excelente espaço para se fazer um picnic e desfrutar de uma tarde prazenteira.



Até 2012, junto à queda de água havia um espaço balnear, mas um fogo que lavrou a zona destruiu o passeio pedonal, a ponte que dava acesso à lagoa e as demais infraestruturas. A destruição causada pelo fogo levou o município a encerrar o espaço ao público. Como nada foi reconstruído, o espaço nunca mais foi oficialmente aberto ao público. O que não impede que dezenas de pessoas rumem até lá para desfrutar da beleza natural da Cascata do Pego do Inferno e das águas refrescantes da sua lagoa.

Mas chegar à Cascata do Pego do Inferno, sem se fazer o trabalho de casa, pode vir a revelar-se uma tarefa algo complicada. Como o espaço não está oficialmente aberto ao público, não existe qualquer sinalética com indicações a partir de Tavira, apesar da mesma ficar a uns meros 10 quilómetros a noroeste de Tavira. Felizmente, os mapas do Google continuam a assinalar a Cascata do Pego do Inferno, logo, chegar até ao estacionamento que ainda lá está, não é de todo difícil para quem se faça acompanhar por um smartphone ou GPS.

Do estacionamento até à Cascata do Pego do Inferno é menos de um quilómetro e o percurso demora menos que dez minutos a ser efetuado. O problema é que não há qualquer indicação sobre qual a direção a seguir, o que leva a que muitos dos visitantes acabem por tomar uma direção errada e se vejam gregos para lá chegar. Quem sai do estacionamento é o caminho da esquerda, começa a subir e depois desce até ao curso do rio que estava seco, depois é seguir o leito da água até à cascata.

Outra explicação é:  ao fundo da estrada do parking há um sinal "acesso proibido". Não entre aí mas sim num caminho de terra estreito logo ao lado direito do acesso proibido. Siga um meio minuto até ser possível descer para um caminho paralelo mais abaixo. Continuando na mesma direção após 1-2 minutos vê-se a cascata em baixo. Continue até ao fim do caminho que vai acabar num acesso fácil à zona de banho.

Para  ajudar nessa tarefa, a Vagamundos disponibilizou um mapa com todo o percurso desde Tavira até à Cascata do Pego do Inferno, incluindo uma pequena trilha do percurso pedestre desde o estacionamento até ao Pego do Inferno, em formato GPX/KLM para descarregar e utilizar no GPS ou no smartphone: https://www.vagamundos.pt/cascata-do-pego-do-inferno/




terça-feira, 5 de setembro de 2023

Pia do Urso e Ecoparque sensorial

 A Pia do Urso, a 1h30 de Lisboa, e 15min de Fátima, é uma aldeia muito bonita, onde foi construído um Ecoparque Sensorial, um parque temático e sensorial (adaptado a invisuais), acompanhado de um circuito pedestre. A entrada é gratuita!


Além da paisagem atrativa e da calma envolvente, o parque é composto por diversas estações interativas e lúdicas, constituindo um conceito inovador que pretende possibilitar a apreensão do meio envolvente através do tato e do olfato. Assim, constitui um ótimo local para se passar uma tarde, um dia ou mesmo residir por lá durante uns tempos, pois será possível alugar casas antigas que, também, foram reconstruídas.



Ao longo do percurso podem observar-se diversas formações geológicas – as chamadas “pias” – onde, reza a lenda, um urso que vivia naquelas serranias tinha por hábito ir beber água. Atualmente, o parque retrata essa pia com o urso ali perto.

Situado numa encruzilhada de vias romanas das quais se salienta a que ligava a Olissipo (Lisboa) e Collipo (Batalha/Leiria), por aqui passaram em 1385 os exércitos chefiados por D. Nuno Álvares Pereira, provenientes de Ourém a caminho de Aljubarrota e, quinhentos anos mais tarde, as tropas invasoras de Napoleão Bonaparte que deixaram um rasto de destruição e mortandade.

Para além de várias habitações, encontramos aqui também restaurantes, cafés, WC públicos, chafariz de água e lojas com produtos típicos da zona.

Ao longo do percurso pedestre há várias placas que informam sobre a flora e fauna do local. Torna-se assim também num local didático. O percurso é circular com cerca de 800 metros. Não é aconselhável a pessoas com dificuldade de locomoção, uma vez que o piso é irregular.

Ao longo do percurso há várias estações lúdicas interativas, construídas maioritariamente em madeira. Na Estação do Ciclo da Água podem carregar num interruptor para fazer descer água por um circuito. A água, por sua vez, aciona a nora aí existente. Já na Estação Jurássica, os miúdos divertem-se a escalar os dinossauros de madeira. Na Estação Musical entusiasmam-se a produzir sons com instrumentos de metal. Há mais estações e pontos de interesse no Ecoparque Sensorial. O parque de merendas é um deles, onde há bastante sombra para um piquenique agradável. 

É também recomendável almoçar por perto no Restaurante Piadussa, muito bonito e muito recomendado, com boa relação qualidade/custo. Convém reservar (https://www.restaurantepiadussa.pt/). Fica no final da Rua da Pia do Urso e é fácil estacionar mesmo no final da rua. Também se pode entrar pelo lado sul para este estacionamento.

Vou experimentar este passeio. Diretamente para o restaurante, passeio no parque/aldeia depois do almoço e se calhar comer um gelado em Fátima no regresso :)



segunda-feira, 3 de abril de 2023

Alcoutim

Alcoutim, com vista para Sanlúcar de Guadiana e o rio Guadiana, oferece paisagens belissimas. è possível fazer a travessia de barco até lá, pela Fun River, a partir da Estação de Alcoutim, podendo fazer-se também bonitos trilhos deste lado (https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/camino-natural-del-guadiana-20115858)


O Castelo de Alcoutim, construído no século XIV com o objetivo de defender esta região fronteiriça,  possui um grande pano de muralha com torres defensivas. Uma visita ao castelo permite apreciar uma magnífica panorâmica sobre o rio Guadiana, a vila de Alcoutim e a aldeia espanhola de Sanlucar.

No interior do castelo, oportunidade para visitar o Museu Arqueológico de Alcoutim, onde se pode apreciar um variado conjunto de achados que testemunham todas as épocas da história do concelho, bem como a exposição Jogos Intemporais. De salientar que esta coleção integra o maior conjunto e variedade de jogos de tabuleiro de época islâmica provenientes de um único sítio arqueológico e os únicos exemplares de Mancala III, que temos conhecimento em Portugal.

O Festival de Caminhadas de Alcoutim atrai muitos visitantes em março para desfrutarem dos mais de 150 km de percursos pedestres homologados que cruzam o concelho, como sejam a Grande Rota do Guadiana – um dos mais belos trilhos beira-rio que conhecemos – e a Via Algarviana com ponto de partida nesta vila.



A Grande Rota do Guadiana é mais do que um mero percurso pedestre. Entre o Rio Vascão, onde acaba o Alentejo e começa o Algarve, e Alcoutim percorre-se o verdadeiro trilho da ronda da guarda fiscal.

Com mais tempo, vale a pena visitar tamb+em o Parque Natural do Vale do Guadiana: https://www.vagamundos.pt/visitar-vale-do-guadiana-roteiro/



Alte, Loulé

Alte é uma aldeia situada no sopé da Serra do Caldeirão, no extremo noroeste do concelho de Loulé, distrito de Faro. Trata-se de uma povoação típica algarvia com um centro histórico bem conservado, recheado de edifícios residenciais caiados de branco e com ruas e escadarias estreitas pavimentadas com calçada portuguesa.



A cascata Queda do Vigário é um dos tesouros escondidos de Alte. Do alto dos seus 24 metros de altura esta queda de água, integrada na Ribeira de Alte, lança-se com grande vigor sobre uma bela lagoa de águas límpidas. No verão muitos são aqueles que ali vão a banhos. Junto à cascata, a área envolvente foi requalificada com a criação de um espaço verde onde estão disponíveis mesas de piqueniques e uma infraestrutura de apoio. O acesso é feito a partir do cemitério de Alte e pode caminhar através de um trilho (percurso mais curto) ou por caminho.



À saída de Alte, no sentido nascente, pode visitar a Fonte Pequena e Fonte Grande, locais muito bonitos. 




Restaurante bem recomendado pelos turistas no tripadviser é O Folclore, com esplanada e uma vista belissima.

O mercado de Alte funciona uma vez por mês, mais especificamente na terceira quinta-feira. Aqui são colocados à venda os produtos locais, como frutas, legumes, mel, queijos, artesanato (trabalhos de madeira e olaria) e acessórios em couro, entre outros.

Mais informações e fotos aqui: https://www.espiritoviajante.com/aldeia-alte-algarve/ e aqui: https://www.viajecomigo.com/2020/12/19/a-tipica-aldeia-de-alte-algarve/



Querença e Fonte Benémola

 A pequena e singela aldeia de Querença, em Loulé, é uma bonita e típica aldeia do Algarve. Situa-se no alto de um pequeno monte, na transição entre o barrocal e a serra. As suas casas, caiadas de branco, descem ao longo da encosta. No topo da aldeia fica o mais icónico dos seus monumentos: a Igreja Matriz. A melhor forma de descobrir a aldeia é caminhando pelos seus becos e ruelas e apreciar cada pequeno detalhe.

E um passeio pela aldeia irá fazer com que perceba a íntima relação de Querença com a água. Essa relação é ainda mais intensa quando se visita a Paisagem Protegida da Fonte da Benémola, localizada bem perto da aldeia. Trata-se de um local onde a água corre durante todo o ano, ao contrário da maioria dos outros locais do Algarve. É possível chegar até à Fonte da Benémola através de um trilho oficial que tem início em Querença e com 4,2 quilómetros. O trilho é circular, de dificuldade fácil e apto para toda a família.


O percurso pedestre Fonte da Benémola - PR16 LLE (https://www.cm-loule.pt/pt/menu/231/percursos.aspx) começa junto ao estacionamento de terra batida (em Fica Bem), localizado junto à Estrada Municipal 524, entre a localidade da Tôr e de Querença. Seguindo pelo caminho principal de terra batida, entre a vegetação característica do Barrocal algarvio, passa-se pelos painéis sobre a Flora e as Várzeas da Benémola e cruza-se uma pequena ribeira. Nesse cruzamento, vira-se à esquerda em direção à ribeira de Menalva. 

Próximo da Estação Ornitológica da Fonte Benémola encontramos o painel sobre Aves e, ao continuar pelo caminho principal, surge um antigo palheiro (à esquerda). Mais à frente, chega-se ao painel sobre a Água, ao Olho (nascente), às poldras, a um primeiro parque de merendas e, à direita, encontramos as levadas. Seguindo em frente, chega-se à Fonte Benémola (nascente) e a um segundo parque de merendas, onde se encontra o painel sobre Fauna e vestígios de um antigo forno de cal.

ATENÇÃO - entre a nascente O Olho e o 2º parque de merendas, o material geológico destas encostas é propício à ocorrência de deslizamento e queda de pedras/blocos de pedras pelo que deverá caminhar com mais atenção.


O troço, desde o cruzamento até aqui, é comum à Via Algarviana e ao percurso pedestre das Sete Fontes (PR12LLE). É também possível fazer uma variante ao percurso, que implica atravessar a linha de água, antes do primeiro parque de merendas, utilizando as poldras aí instaladas. Existe ainda um percurso áudio guiado - Rota de Água – junto à linha de água. Ao atravessar-se a ribeira, para a outra margem, segue-se sempre no caminho principal, passando pela casa de um antigo cesteiro da zona (à esquerda), até chegar novamente à Estrada Municipal 524. Aí, vira-se à esquerda, atravessa-se a ponte da Passagem e vira-se novamente à esquerda, seguindo a EM 524, passando ao lado do antigo lagar da Passagem (em tempos idos um dos mais importantes lagares da zona) até se chegar ao estacionamento inicial em terra batida (Fica Bem).

Quase todo este percurso pode ser feito de bicicleta.


terça-feira, 9 de agosto de 2022

Azenhas do Mar, Aldeia da MataPequena e Aldeia Tipíca de José Franco

Alguns locais de Portugal parecem saídos de um quadro ou de um conto de fadas, tal é a sua beleza natural. Um desses locais é a aldeia de Azenhas do Mar, com uma paisagem absolutamente deslumbrante e uma atmosfera única que encanta todos os visitantes. Este é um daqueles sítios que devemos visitar pelo menos uma vez na vida.

A maneira mais bela de chegar à aldeia é pelo seu lado Sul, vindo de Colares e da Praia das Maçãs. Do lado Sul da ribeira do Cameijo, vai encontrar um parque de estacionamento e um miradouro de onde pode observar a povoação de Azenhas do Mar e o seu casario branco disposto na encosta, a contrastar com o forte azul do mar.


A presença de inúmeras mós alveiras é também um indicador do passado da localidade, apesar de já nenhum destes dispositivos estar em funcionamento. Afinal, foram as mós (azenhas) que deram o nome à povoação. Eram usadas para a moagem de grãos de trigo, nos tempos em que todo o espaço disponível na zona era cultivado com este cereal.

No Fundo do pequeno promontório em que assenta a povoação das Azenhas do Mar, no litoral de Sintra, há uma prainha com rochas que é invadida pela água do mar quando a maré sobe e as ondas se levantam, fortes e indomáveis, retendo a água na maré baixa, formando uma piscina natural. O mar, a prainha e o casario, enquadrados por arribas majestosas, constituem um dos mais belos cenários da costa portuguesa. No centro deste quadro pitoresco, ao rés-da-água, encontra-se o restaurante Azenhas do Mar. O acesso faz-se por um caminho paralelo ao ribeiro cujas águas moveram os antigos moinhos que deram o nome a terra. A partir da piscina consegue contemplar a envolvente de uma perspetiva muito completa. 


A aldeia conta com diversos restaurantes para receber os visitantes, onde se serve peixe fresco e com um sabor intenso a mar. Mas o melhor é marcar mesa, já que a oferta se resume a pouquíssimos restaurantes, que ficam cheios aos fins de semana.Após o almoço, um pequeno passeio pela escadaria que serpenteia entre as casas permite-nos descobrir os trilhos que fazem parte das Pequenas Rotas de Sintra. São a desculpa perfeita para gastar as calorias que ganhou ao desfrutar da rica gastronomia desta região.

As Azenhas do Mar está localizada no concelho de Sintra a cerca de 40 quilómetros de Lisboa, a 10 quilómetros da encantadora cidade de Sintra, a pouco mais de 6 quilómetros de Colares (famosa pelos seus vinhos), e a uns meros 2 kms a norte da Praia das Maçãs. 

Para chegar lá a melhor alternativa é mesmo recorrer ao carro ou então, como alternativa romântica, apanhar o histórico Eléctrico de Sintra até à famosa Praia das Maçãs (a operar durante a época balnear) e depois fazer o restante percurso a pé até as Azenhas, aproveitando pelo caminho as excelentes vistas sobre o Oceano Atlântico. Vindo de carro, do lado da Praia das Maçãs, antes de se chegar ao miradouro há um parque de estacionamento.

O Cabo da Roca, a apenas 13 quilómetros, a aldeia de Gouveia, a vila piscatória de Ericeira e Mafra (com a o seu palácio e a sua tapada) são alguns dos destaques para visitar nas redondezas e conhecer melhor esta região. Se está com crianças, pode sempre dar um pulo até à Aldeia Típica de José Franco, à Aldeia da Mata Pequena ou à Tapada de Mafra. 

Dou aqui destaque à Mata Pequena que é uma típica aldeia saloia, situada nos arredores de Mafra e a meia hora de Lisboa. Numa única rua, de um lado e do outro, pequenas casas afunilam até uma praça central, o local ideal para relaxar um pouco a observar o verde dos montes que circundam esta pequena aldeia. A única rua leva até uma pequena praça central. Quase todas de pedra, as pequenas habitações são iluminadas por candeeiros e “protegidas” por uma densa mancha verdejante: heras, vasos cheios de flores e uma mata abundante que torna a aldeia ainda mais bonita. 

Atualmente recuperada para servir de hospedagem a quem procura um sítio sossegado no “meio do nada”, mas com a segurança e a comodidade de estar perto de tudo, a aldeia da Mata Pequena tem sido visitada por muitos turistas e curiosos que querem ver mais de perto como eram as povoações de antigamente, onde não faltam as pequenas hortas comunitárias, animais de quinta e, claro, uma pequena praça central onde há um pequeno espaço com bancos de pedra, para contemplar toda a paisagem. Quase todos os dias a pequena aldeia é visitada por muitos curiosos, principalmente ao fim de semana.


Esta aldeia remonta ao período da ocupação romana, como se poderá visualizar pelos vestígios, e encontra-se enquadrada na denominada Zona de Proteção Especial do Penedo do Lexim, junto a um vulcão extinto e a uma paisagem natural verdadeiramente deslumbrante, o lugar perfeito para quem procura sair da azáfama da cidade para passar uns dias mais tranquilos. À volta da Mata Pequena é quase tudo verde, a paisagem perfeita para descansar. Junto à aldeia existem pequenos caminhos que convidam a uma passeio pelo meio da natureza

A Mata Pequena é um exemplo ainda “vivo” da Arquitetura Tradicional da Região Saloia, com a sua identidade original bem vincada… e é por isso mesmo que vale a pena um passeio até lá.

E já agora, porque não passar pela Aldeia Típica José Franco? É uma recriação de uma aldeia típica portuguesa, e foi construída pelo oleiro José Franco nos anos 60, em modo de homenagem à sua terra e às suas memórias, reconstruindo tudo o que caracteriza uma aldeia, mas em ponto mais pequeno.


Também chamada Aldeia Típica do Sobreiro ou apenas Aldeia Saloia, esta aldeia tem dois componentes: é uma réplica das antigas oficinas e lojas, dos espaços, da decoração da altura com objetos reais e, ao mesmo tempo, possui uma área lúdica dedicada às crianças, repleta de miniaturas de casas e habitantes que retratavam as atividades exercidas à época, desde os trabalhos no campo até à reprodução da vila piscatória da Ericeira.

Mais recentemente, esta Aldeia-Museu foi reformulada e foi construída uma terceira área: foi murada como um castelo, apetrechada com um parque infantil e com alguns engenhos agrícolas, para que as crianças possam brincar ao “faz de conta” livremente.

Hoje em dia, a Aldeia Típica José Franco é visitada por milhares de pessoas que querem ver mais de perto a exposição de figuras, réplicas de muralhas de castelos, moinhos de ventos, uma pequena adega onde podem provar o vinho da região e, claro, a padaria, onde podem saborear o famoso pão com chouriço.

A entrada é gratuita, sendo que o espaço está aberto entre as 9h30 e as 19h no verão, e as 9h30 e as 18h no inverno.

Morada: Estrada Nacional 116, 34 (Sobreiro)


Se o passeio parece muito grande, pode deixar-se estas duas aldeias para este dia, e ainda aproveitar para visitar o fantástico espaço da Tapada de Mafra, e visualizar os veados, os gamos e os javalis que por lá vivem.

sexta-feira, 21 de maio de 2021

Passadiço Serra d'Ossa

O novo Percurso Pedonal da Serra d’Ossa já está aberto ao público, inaugurado recentemente pela Câmara Municipal do Redondo, para promover a beleza natural e paisagística desta serra alentejana. Do caminho total, que soma cerca de quilómetro e 700 metros de extensão, consta um novo passadiço em madeira com cerca de 400 metros e 300 degraus, que serpenteiam a Serra d’Ossa entre a fauna e flora locais, junto a muros de pedras de xisto.

Às portas do Redondo, o percurso pedonal faz a ligação entre o centro histórico da Aldeia da Serra D’Ossa e a Igreja Matriz de Aldeia da Serra/Ermida de Nossa Senhora do Monte da Virgem, passando pelo interior de um vale, uma caminhada de 7,7 quilómetros (ida e volta), incluindo 400 degraus.



(Fonte: Evasões.pt)

Para os mais aventureiros tem também o PR4 RDD Eremitas da Serra d Ossa, com 22km. Ver mapa aqui.



domingo, 2 de agosto de 2020

Praia Fluvial e Cascata do Penedo Furado

O concelho de Vila de Rei, mesmo no Centro de Portugal, guarda dois dos tesouros naturais mais bonitos de Portugal: a Praia Fluvial e a Cascata do Penedo Furado.



A somar à beleza natural envolvente, a praia fluvial conta também com excelentes infraestruturas de apoio, como sejam um bar, chuveiros, parques de merendas com grelhadores, parque infantil e casas de banho. Ah! E a praia é vigiada durante os meses do verão.

Para quem vem de Lisboa basta apanhar a autoestrada A1 e A23 até Abrantes. Uma vez lá siga pela mítica estrada nacional N2 até Vila de Rei. De Vila de Rei até à Praia Fluvial do Penedo Furado são apenas 12km. Siga em direção à aldeia de Milreu e aí vai encontrar várias placas que indicam a rota a seguir até ao Penedo Furado.
Coordenadas GPS: 39°37’32.7″N 8°09’44.2″W

Já a chegar, há uma saída à direita para o Miradouro Fragas do Rabadão, onde existe uma via-sacra e um pequeno santuário, de onde se pode apreciar a paisagem até à Albufeira de Castelo de Bode e onde se inicia um trilho confluente com o trilho do miradouro do Penedo Furado, com ligação à "Bicha Pintada", um fóssil que se estima ter mais de 480 milhões de anos,  inserido no topo de uma camada de quartzito cinzento-escuro, com 30 cm de espessura. Este tipo de estrutura é interpretada como tendo sulcos produzidos pela atividade de alimentação e deslocação de trilobites num fundo arenoso.


Logo a seguir, e ainda antes de se chegar à praia, o Miradouro do Penedo Furado convida a uma demorada paragem. Observe a paisagem e veja de perto o rochedo gigante que dá nome a este cantinho mágico do centro de Portugal. Não deixe também de espreitar a parte de baixo do rochedo pois é lá que está “guardado” o famoso fóssil da “Bicha Pintada”.

Pouco depois temos a saída, em estrada pavimentada, para a praia.
A menos de 20 minutos de distância da praia fluvial do Penedo Furado “esconde-se” a maravilhosa cascata do Penedo Furado. Em 2019 foram inaugurados os Passadiços do Penedo Furado, abertos todo o ano e com cerca de 700 m,  que ligam a Praia Fluvial à Cascata do Penedo Furado. Uma vez lá podemos subir os degraus  talhados na escarpada rocha e partir à descoberta da outra cascata que se esconde entre os penhascos, um dos segredos mais bem guardados do centro de Portugal. A lagoa formada pela cascata é simplesmente deliciosa e convida a demorados mergulhos.




Os Passadiços do Penedo Furado estão inseridos no PR3 de Vila de Rei – Trilho das Bufareiras, um percurso pedestre de pequena rota linear com aproximadamente 10 km de extensão que liga a Praia Fluvial do Penedo Furado a Vila de Rei, com uma boa parte do percurso desenrolando-se ao longo da Ribeira do Pisão. Não só irá ter a oportunidade de descobrir mais um par de belas cascatas, como ainda vai poder desfrutar das invulgares paisagens da zona das Bufareiras.
Tenha em atenção que o Trilho das Bufareiras é linear. Logo, se for com companhia e houver dois carros, o ideal é deixar um carro em Vila de Rei e outro na Praia Fluvial do Penedo Furado para poder regressar no final do percurso
Caso vá sozinho, recomendamos que deixe o carro em Vila de Rei e programe com um taxista de antemão, para não ficar “descalço” (ou, pelo menos, levar vários números de táxi consigo).
Por último recomendamos vivamente que inicie o trilho em Vila de Rei e termine na Praia Fluvial do Penedo Furado, pois neste sentido o percurso é quase sempre descendente.




sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

LAGOAS DE BERTIANDOS E S.PEDRO DE ARCOS

Situada nas encostas da Serra de Arga, em Ponte de Lima, a Paisagem Protegida das Lagoas de Bertiandos e S.Pedro de Arcos é um local ímpar em Portugal, devido a uma diversidade de fauna e flora associadas a uma zona húmida continental. Dois locais de paragem obrigatória para quem visita esta área protegida são as duas lagoas, que lhe dão o nome: a lagoa de S. Pedro e a lagoa do Mimoso.

Para visitar, o melhor é começar pelo Centro de Interpretação das Lagoas de Bertiandos e S. Pedro de Arcos, que tem um Parque de Estacionamento: Lat: 41°45'53.9"N, Long: 8°38'39.0"W

A rede de percursos pedestres é extensa e pode ser consultada aqui: https://lagoas.cm-pontedelima.pt/pages/815
Estando no Centro de Interpretação, é vantajoso fazer o Percurso da Lagoa: é circular, começa e termina no Centro, e tem cerca de 1,57 Km, passando pela Lagoa de S. Pedro d’Arcos e pelos Postos de Observação.
Outra possibilidade é o Percurso das Tapadas, também circular e com menos de 4 km.



terça-feira, 27 de novembro de 2018

Passadiço do Sistelo e Ecovia do Vez

Passadiço do Sistelo

O Passadiço do Sistelo está inserido na Ecovia do Vez e passa pela aldeia do Sistelo, conhecida como o "Tibete Português" graças aos seus socalcos construídos para aproveitar o pouco solo arável e em condições para sustentar o gado bovino desta região. A aldeia do Sistelo faz parte da Reserva Mundial da Biosfera e é candidata a património mundial da UNESCO.


O percurso de cerca de 10 quilómetros de extensão começa na ponte medieval de Vilela e prolonga-se até à aldeia do Sistelo embora, claro, se possa fazer no sentido contrário. A caminhar a um ritmo normal, pode ser feito em aproximadamente 3 horas e é aconselhável levar uma mochila com merenda e muita água para o caminho, principalmente no verão. Há vários locais ao longo do passadiço onde nos podemos refrescar no rio.
Se se começar do lado de Sistelo, inicia-se no Largo do Visconde de Sistelo. Seguir a indicação “ECOVIA”,... Este Largo é o ponto de partida para vários trilhos.
Se se começar em Vilela, inicia-se junto à ponte: https://goo.gl/maps/EyZsZMPb2AJ2

Ler também: https://iremviagem.com/2018/02/06/ecovia-do-vez-etapa-3/
Informação no wikiloc: https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/ecovia-do-vez-etapa-2-e-3-arcos-valdevez-sistelo-28499556#wp-28499579

Ecovia do Vez

O percurso anterior é a terceira etapa do percurso da EcoVia do Vez que tem a totalidade de 32,71 Km:
Etapa1: Jolda S.Paio » Arcos de Valdevez - 12,58 Km
Etapa2: Arcos de Valdevez » Vilela - 9,86 Km
Etapa3: Vilela » Sistelo - 10,27 Km

A Ecovia do Vez, que pode ser facilmente feita em família, tem vários pontos de acesso o que possibilita a realização de pequenos troços diários, sendo mesmo aconselhável dada a sua extensão. Em termos de dificuldade, apenas o troço final junto à Sistelo apresenta alguma dificuldade, dado surgirem algumas pendentes, mas nada que não seja recompensado pela magnífica envolvente.
A sinalização existente não é sempre clara em relação ao sentido a tomar, mas também não é impeditiva da progressão (ao fim ao cabo, vamos a serpentear junto ao Vez).

Sistelo

Vale a pena visitar também Sistelo, ver o seu famoso castelo, algumas casas senhoriais, os seus muitos espigueiros (construções medievais utilizadas para guardar milho), algumas pontes medievais ou romanas e, sobretudo, os belíssimos socalcos ao longo das encostas da montanha e que dão a esta aldeia a alcunha de Tibete Português.

O caminho é paradisíaco e são vários os monumentos que encontramos ou os miradouros de onde se pode apreciar a paisagem: as pequenas cascatas, a água pura, os socalcos nas montanhas, os bois e vacas à solta nas ruas da aldeia e, sobretudo, o modo de vida e a gentileza de quem aqui habita todo o ano. Não perder também as pequenas tasquinhas com produtos tradicionais.
Para comer recomendam dois cafés na aldeia de Sistelo, a saber: A Tasquinha (Lugar da Igreja, Tel: 962 699 811) ou Tasquinha da Portela (Lugar da Portela do Alvite, Tel: 969 021 560).

Se ainda há tempo, porque não visitar a Paisagem Protegida das Lagoas de Bertiandos e S.Pedro de Arcos, em Ponte de Lima. Fica a cerca de uma hora de viagem do Sistelo e 45 min de Braga.

Por perto também a Paisagem Protegida de Corno do Bico, com centro de interpretação ambiental na Colónia Agrícola de Vascões (Coordenadas GPS: 41°54'49.52"N   8°29'33.36"W). Diz quem lá vai que se vêem muitos garranos por todo o lado. Convém verificar se o Centro está aberto no dia da visita.


sexta-feira, 23 de novembro de 2018

A Matinha de Queluz

Pequeno espaço florestal murado, inserido na malha urbana da cidade de Queluz, a Matinha engloba um conjunto de vegetação espontânea, considerado um testemunho residual da formação vegetal que cobriria a zona em tempos antigos.

Ecossistema sensível de conservação prioritária, é igualmente considerada um povoamento relíquia de sobreiros e outra vegetação natural, sendo entendida, no meio científico, como uma potencial reserva genética.

A Matinha de Queluz é daqueles lugares que parece um bosque encantado, com os seus carvalhos, azinheiras e sobreiros. Com um total de 21 hectares, t
ornou-se propriedade da Casa Real após a restauração de 1640, tendo sido construída uma praça no seu interior para os reis assistirem a espectáculos de teatro ao ar livre e tauromaquia.

Em 1975 foi cedida pela Direção Geral da Fazenda Pública à Direção Geral dos Serviços Florestais e Aquícolas, e em 1986 um despacho ministerial reconheceu-lhe aptidões de recreio e lazer e integrou-a no então Serviço Nacional de Parques, Reservas e Conservação da Natureza, atual Instituto da Conservação da Natureza.


A vegetação luxuriante da Matinha é o local perfeito para um grande número de aves florestais. Embora a densidade da folhagem nem sempre permita avistá-las facilmente, elas andam lá: por entre as folhas esvoaçam gaios e pombos-torcazes, pelos ramos saltitam chapins e estrelinhas-reais, e pelos troncos andam pica-paus e trepadeiras-comuns. Há também trepadeiras-azuis, que aqui são relativamente fáceis de avistar. Com a chegada do inverno, com alguma sorte e paciência poderá ainda vislumbrar um tordo-comum. Nesta altura do ano ouvem-se ainda os bandos de estorninhos a cantar, e uma explosão de folhas ou um reboliço no chão revelam piscos em energéticas lutas por território.

Aproveitando que está perto, visita-se também o Palácio de Queluz :). Às vezes há programas para as famílias como "A CORTE EM QUELUZ: VIAGEM AO QUOTIDIANO DE SETECENTOS"


sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Um trilho amazónico em Portugal


Há por cá uma mata, junto a um ribeiro, que tem tão densa vegetação que até lhe chamam o "vale da amazónia". Assim que li isto, por mero acaso, na net, fiquei logo de orelhas eriçadas e procurei mais informações. Ora, fica este local na Vila de Maceirinha, perto de Leiria. Ao que parece existe mesmo um trilho muito utilizado por ciclistas, mas onde é preciso ter cuidado pois é estreito e os ciclistas andam a grande velocidade.
Podemos ver o percurso no google earth, com uma belíssima descrição a acompanhar, aqui: https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/trilho-da-amazonia-maceira-lra-26711188

Pelo que pesquisei, quem queira fazer uma caminhada mais curta sem perder a Amazónia, pode iniciar o trilho neste ponto: 39°40'35.3"N 8°53'44.1"W e voltar para trás.

Fiquei com muita vontade... um destes fds tentarei lá passar com marido e filhotes :)




 

sexta-feira, 20 de julho de 2018

Ondas Gigantes da Nazaré e Praia de São Martinho do Porto

O canhão da Nazaré é um dos maiores canhões submarinos da Europa. São 227 km de extensão e 5000 m de profundidade máxima, por entre vertentes íngremes. A sua origem ainda está envolta em mistério, pois encontra-se numa zona geológica complexa. No entanto, considera-se estar relacionada com a falha da Nazaré, uma fratura da crosta onde existem movimentos que podem causar sismos.

A zona envolvente à Nazaré sempre foi uma zona temida pelos antigos pescadores. Contam-se vários naufrágios e até um submarino alemão da 2ª guerra mundial jaz naquelas águas. causa desta área instável está bem no fundo do oceano.

A presença do canhão cria condições especiais para a formação de ondas grandes. Ele vai separar a onda em duas, aumentar a velocidade da onda que percorre o canhão e fazê-las reencontrar-se novamente! A corrente que vem da praia, em sentido oposto, também vai acrescentar mais alguns metros. Para nascer a onda gigante é importante juntar mais alguns ingredientes à receita! Essas condições são relativas ao período da onda (igual ou superior a 14 segundos), ao vento (idealmente fraco) e a direcção da onda (idealmente de W/NW).

Para uma análise técnica mais detalhada sobre como são formadas as ondas grandes, consultem esta página do Instituto Hidrográfico.
Essa explicação pode também ser visualizada neste filme, adequado também aos mais novos:

Por excelência, a época de ondas grandes na Nazaré em Portugal, é entre outubro e março (abril também funciona em alguns anos). Pode verificar as previsões aqui .

As ondas gigantes ocorrem na Praia do Norte na Nazaré. O melhor local para observar é no sítio da Nazaré junto ao farol (Forte de São Miguel Arcanjo), do lado norte. Também pode descer para a areia na praia para ver outra perspetiva, através de caminho de terra, mas muito cuidado junto ao mar, é perigoso.

Também há o turismo mais tradicional, que já existe há muitos anos na Nazaré. No verão há sempre a enchente de turistas que vêm fazer praia, do lado mais a sul, na praia principal da Nazaré, a praia da vila.

Ali tão perto, podemos ainda dar um salto à Praia de São Martinho do Porto. A baía de S. Martinho do Porto é o último vestígio de um antigo Golfo que até ao século XVI se estendia a Alfeizerão e que se abre ao Oceano através de uma barra, com cerca de 250 metros de largura, entre os morros de Santana, a Sul, e do Farol, a Norte. 

Existe até um parque aquático insuflável e gaivotas para muitas horas de diversão e prazer em família.
A Baía em forma de concha é ligada ao oceano por uma abertura estreita, criando uma lagoa de águas calmas de cores fantásticas e super convidativa para as crianças.
A única nota negativa é que há alguma sujidade na água. Olhamos para os pés e estamos em cima de areia com uma substancia preta e peganhenta, provavelmente devido à enorme quantidade de barcos e motas de água que por ali andam, associada a uma baixa renovação da água por estar confinada na baía.
Na Avenida Marginal, centro cosmopolita da vila, multiplicam-se as esplanadas, lojas, bares e restaurantes quase todos especializados nos sabores do mar: a lagosta suada, a santola recheada, o lavagante, o robalo, as douradas e o linguado grelhado ou a sardinha assada.





terça-feira, 17 de julho de 2018

Tavira com crianças

O que fazer em Tavira com crianças:

Centro Histórico de Tavira: Aproveitem para explorar o centro histórico de Tavira a pé, uma cidade de cruzamento de diversos povos e culturas. O rio Gilão corre pela cidade, com vários pontes para atravessar. Durante o verão, o centro tem um ambiente muito especial, com as lojas abertas até mais tarde. Também não percam as excelentes pastelarias na zona das arcadas e ponte, ideais para descansar os pés e provar as especialidades deliciosas, como doces algarvios, folhados de Tavira e Dom Rodrigo.

Câmara Obscura na Torre de Tavira: Situada na Torre de Tavira, a Camara Obscura oferece a mais deslumbrante e privilegiada vista sobre a cidade, uma viagem de 360 graus sobre o património histórico-cultural de Tavira. Um guia oferece uma explicação sobre a cidade, feita a partir dos seus monumentos, da sua cultura e da sua história. Local: Calçada da Galeria, nº 12, Tavira

Castelo da Tavira: Localizado num dos pontos mais alto no centro da cidade, podem subir as muralhas e admirar a vista sobre a cidade.

Centro Ciência Viva de Tavira: Visita à exposição sobre água e energia, com várias atividades interativas, lúdicas e ciêntifícas para as crianças, nas tardes do verão. Será melhor ir de carro, porque fica um bocadinho fora do centro.  Local: Convento do Carmo, Tavira.

Palacio da Galeria: É o núcleo central do Museu Municipal de Tavira e acolhe exposições que abordam a História e a diversidade do património em Tavira. Durante o verão, o Palácio da Galeria tem várias atividades para famílias

Cacela Velha: A 20-30 minutos de Tavira, Cacela Velha é uma aldeia muralhada situada em cima duma rocha, com uma vista panorâmica sobre a Ria Formosa. A descrição duma família Pumpkin: é o paraíso à beira mar plantado!

Mercado da Fuzeta em Olhão: No mercado em Olhão, pode ver produtos frescas da zona, e uma grande variedade de peixes diferentes, trazidos pelos pescadores locais, para delirar as crianças! Fomos informados que também pode comer no mercado, o peixe grelhado é altamente recomendado!

A Quinta: A Quinta é uma propriedade de sequeiro do século XVII recuperada onde existe um Parque Temático Rural com uma oferta diversificada e programas repletos de experiências divertidas e educativas para toda a familia. Podem descobrir a fauna e flora, através de percursos de Caça ao Tesouro, passear de carroça de mula, fazer ateliers do pão, da amêndoa, da alfarroba e do azeite, bem como alimentar os animais e brincar na casa da árvore e no slide.

Sequa Tours: Passeios de barco na Ria Formosa e em família? Programa perfeito! A Sequa Tours oferece várias modalidades diferentes: viagens de uma hora pela lagoa, observação de pássaros e tour histórica, descoberta das aldeias pescatórias e ainda a oportunidade de personalizar uma visita familiar ao gosto de cada um!

Fonte: Pumpkin

sexta-feira, 6 de abril de 2018

De Lisboa a Santiago de Compostela

Informações:

https://www.vortexmag.net/de-lisboa-a-santiago-de-compostela-guia-completo-para-o-caminho-de-santiago/

Mapa:

https://www.google.com/maps/d/viewer?mid=12NgXnItM0h-YxFshE5rKqE1pI9s&ll=40.15131293745383%2C-8.434211893259999&z=15

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Galeria da Biodiversidade

Ouvir bater o coração de uma baleia ou de um rato. Ver como vêem as vacas, as abelhas e as minhocas. Ter à sua frente miniaturas das 400 raças de cães que existem no mundo. E uma caixa com 1000 ovos suspensos. E 3000 caracóis de uma só espécie onde nenhum é igual. Isto e muito mais na Galeria da Biodiversidade.

A Galeria da Biodiversidade está instalada na Casa Andresen, situada no Jardim Botânico do Porto e é o primeiro polo do Museu de História Natural e Ciência da Universidade do Porto.

Inaugurada a 30 de Junho de 2017, é o primeiro centro ciência viva que se dedica especificamente à biodiversidade. Mais que um museu a Galeria da biodiversidade é uma casa viva.

Existem 15 temas principais na exposição permanente que abordam os aspetos da diversidade biológica e culturas que conhecemos. Para uma melhor compreensão as exposições contam com modelos mecânicos e plataformas de multimédia e audiovisuais.

No átrio da casa é possível encontrar um impressionante esqueleto de uma baleia suspenso. Vários cubos de vidro onde vemos ovos de todos os tamanhos e cores, miniaturas de todas as raças de cães existentes no mundo assim como todos os medicamentos que existem numa farmácia.


Fonte: Viagens & Miúdos

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018


Foz d’Égua


As casas de xisto, as paisagens e as piscinas naturais são um encanto. Para quem é um bom garfo, a visita é obrigatória.

Percorrendo os oásis naturais da rota do xisto

A aldeia de Foz d’Égua pertence à freguesia do Piódão, no concelho de Arganil, distrito de Coimbra. As típicas casas de xisto e a natureza em estado puro fazem desta aldeia o destino perfeito para uma escapadinha em família.
Apesar de não ser tão conhecida como a vizinha Piódão, a aldeia tem uma beleza natural que tem atraído não só adeptos do turismo da natureza, mas também aqueles que procuram um lugar recatado para relaxar. Além disso, a qualidade dos alojamentos e os sabores tradicionais da gastronomia fazem as delícias dos seus visitantes.

FOZ D’ÉGUA: MARAVILHAS PARA DESCOBRIR

Em plena Serra do Açor, são muitas as Aldeias de Xisto que merecem a sua visita. Lá encontrará bons alojamentos, a simpatia e o bem receber das suas gentes, restaurantes que oferecem pratos típicos – regados com bom vinho -, e, como não podia deixar de ser, as belas paisagens e monumentos históricos que deixam qualquer um rendido aos seus encantos.
Para organizar a viagem e não se preocupar com burocracias, as Aldeias do Xisto disponibilizaram uma plataforma que reúne toda a informação da região. A partir da Book in Xisto poderá reservar alojamento, mesa nos restaurantes, planear caminhadas com guias especializados, saídas de BTT , desportos motorizados ou descidas de rio. Deixamos-lhe aqui algumas sugestões do que pode visitar e, sobretudo, saborear, em Foz d’Égua e arredores.

 1. PRAIA FLUVIAL

A praia fluvial de Foz d’Égua, considerada uma das mais bonitas do país, encontra-se na confluência da ribeira de Chãs d’Égua com a do Piódão. A construção de um açude levou à formação de uma magnífica piscina natural, com águas calmas e cristalinas, formando um autêntico oásis natural.
O acesso pedonal a esta praia é feito por umas escadinhas de xisto. Chegados à base da encosta, o espaço é amplo e muito agradável. Seja para estender a toalha de praia ou a do piquenique, o descanso, a paz e o encanto são garantidos.

 2. PIÓDÃO, A “ALDEIA PRESÉPIO”

Classificada como “Aldeia Histórica de Portugal”, Piódão é uma aldeia vizinha de Foz d’Égua e que vale a pena visitar. A disposição das casas de xisto ao longo da encosta da Serra do Açor, é uma das características mais vincadas da aldeia, razão pela qual é apelidada de “aldeia presépio”.
Aqui encontrará vários locais de interesse para visitar, nomeadamente a Igreja Matriz do século XVII ou o Núcleo Museológico do Piódão – onde estão expostos os costumes, as tradições e modo de vida das suas gentes.
A aldeia disponibiliza uma boa oferta turística, com alojamento, restauração e diversas lojas com o que de mais tradicional ali se produz – artesanato, licores, mel, pão e outros deliciosos produtos gastronómicos.

 3. FRAGA DA PENA

A Reserva de Recreio da Fraga da Pena, em plena Paisagem Protegida da Serra do Açor, é conhecida pelas suas belas quedas de água e pelas povoações protegidas de carvalhos-alvarinho, azereiros, azevinho e castanheiros. A par com a Reserva natural Parcial da Mata da Margaraça, é um dos locais mais bonitos do interior da região centro do país.

 4. MUSEU MONSENHOR NUNES PEREIRA

Localizado na aldeia de Fajão, o museu mostra uma vasta obra em xilogravura, aguarelas e objetos pertencentes à história da aldeia. A instituição foi dedicada a Augusto Nunes Pereira, um sacerdote da terra, conhecido pela sua obra em gravura e pela escrita de poemas. 

FOZ D’ÉGUA: MARAVILHAS PARA SABOREAR

Restaurante João Brandão
Com vista privilegiada para a Serra da Estrela, o restaurante João Brandão situa-se na Aldeia das Dez, em plena Serra do Açor. Pão caseiro, bacalhau à lagareiro, carré de borrego com molho de mel e tomilho e a tarte de maçã são algumas das especialidades que vai encontrar no cardápio do chef holandês  Frenkel de Greeuw.
Restaurante Quinta da Palmeira
O restaurante do hotel Quinta da Palmeira Romantic Boutique, em Cerdeira, é conhecido sobretudo pela sua famosa adega de vinhos regionais e nacionais. Porém, a qualidade do cardápio não lhe fica atrás. De entre uma seleção de pratos tradicionais e vegetarianos deliciosos, destaca-se o pato assado com especiarias e a indulgente torta de amêndoa – especialidades da chef suiça Mirjam.
Restaurante O Pascoal
Situado na Aldeia do Xisto de Fajão, O Pascoal apresenta uma ementa recheada com sabores regionais. Bacalhau assado no forno, rojões com castanhas, chanfana de cabra, queijo da Serra com doce de chila e a tigelada são alguns dos pratos fortes do cardápio.
Restaurante O Fiado
Localizado na aldeia de Janeiro de Cima, o Fiado  deve o seu nome à atividade tradicional da tecelagem do linho, muito praticada na região. Os pratos são servidos com elegância e a explodir de sabor. Experimente o bacalhau, o cabrito, as chanfanas e os maranhos.
Restaurante O Buke
Localizado no Villa Pampilhosa Hotel, uma das preciosas ofertas de alojamento das Aldeias do Xisto desta região, o Buke tem à sua disposição um amplo e agradável espaço para saborear os pratos típicos. Das mãos do jovem chef Flávio Silva, o cardápio oferece cabrito das Beiras, bacalhau da couvada e a truta. Para sobremesa, delicie-se com a  tigelada da Pampilhosa da Serra e o arroz doce aromatizado.
(Fonte: Ekonomista - http://www.e-konomista.pt/artigo/foz-degua-o-paraiso-ideal-para-recuperar-energias/?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=entity_ekpt)

Veja também:

sábado, 23 de dezembro de 2017

Escadas da Barragem de Varosa

"Para algo completamente diferente, vamos falar de degraus. Escolha estranha, aparentemente. Mas não tanto quando percebemos a magnitude das Escadas da Barragem de Varosa. O Rio Varosa deu o mote para que se construísse uma barragem. E a barragem deu o mote para que se construísse uma escadaria. Está perto de Lamego e é uma desordem para os olhos."

"O Rio Varosa, antes de se render à força magnética do Rio Douro, sofre uma súbita depressão junto a Sande. Tornou-se então sítio invejado por quem quer tirar eletricidade das correntes fluviais, e assim se construiu a Barragem de Varosa, em 1976.

Como a maioria das barragens, vista de montante, a planta é côncava, estando a escadaria do lado Oeste. Assim, a melhor forma de a olhar é pelo outro lado, de Leste. Para isso há uma pequena via, chamada Rua da Fontinha, que vem de Fundo de Vila e segue, conforme o possível, o curso do rio, em contra-corrente."


"Chegados à ponta oriente desta engenharia de betão, vemos, do lado oposto, uma desordenada serpente a subir e a descer. Tal e qual como nos socalcos vinhateiros do Douro, que estão ali tão perto. Mas em vez de terra, aqui é de cimento e água.
Um maravilhoso desenrascanço arquitetónico. São escadas tão a pique que a diferença entre corrê-las ou fazer alpinismo não é grande. Um corta recorta num escarpado vale de granito bem emoldurado pelos vales lamecenses."

"Lamego, um tesouro do Douro
Situada a cerca de 12 km das margens do Douro, Lamego conheceu, no séc. XVIII, um tempo de grande prosperidade quando aqui se produzia um “vinho fino”, que esteve na origem do afamado vinho do Porto. Cidade muito antiga, já os Visigodos no séc. VII haviam elevado Lamecum a sede de bispado."

"Dos tempos medievais dão testemunho o castelo, no alto da cidade, a Sé e a pequena igreja de Santa Maria de Almacave.
A predominância da influência da Igreja ao longo de muitos séculos, que a extinção das Ordens Religiosas em 1834 viria a restringir, dotou Lamego de numerosos templos que revelam a influência clássica do tempo da sua construção nos sécs. XVI e XVII.
Especial relevo para a Igreja do Convento de Santa Cruz, com vista para a cidade, e para o sumptuoso e monumental santuário barroco dedicado a Nossa Senhora dos Remédios, que no alto dos seus 600 metros responde ao apelo dos crentes aflitos, concedendo remédio para os seus males.

No extremo oposto e no mesmo enfiamento do escadório do Santuário de Nossa Senhora dos Remédios ergue-se um belo palácio do séc. XVIII, de um elegante e sóbrio Barroco que foi o paço dos bispos de Lamego."

"Sobre a porta principal estão esculpidas as armas do bispo D. Manuel Vasconcelos Pereira, a quem se devem as obras de reconstrução e ampliação do velho paço episcopal. Cerca de 1940 este espaço foi arranjado para guardar condignamente o riquíssimo recheio do Museu de Lamego, cuja visita é indispensável.

A localização de Lamego, tão perto das margens do rio Douro, proporciona passeios onde se podem admirar admiráveis panoramas dos extensos vales onde nasce o vinho do Porto."

Fonte: https://descobrirportugal.pt/portugal-escondido-serpente-socalcos/