sexta-feira, 24 de outubro de 2014

As 19 cidades mais encantadoras para conhecer antes de morrer

Encontrei um site que classifica as 19 cidades mais encantadoras para conhecer antes de morrer. Concorde-se ou não, vale a pena espreitar:

http://tendencee.com.br/2014/03/19-cidades-mais-encantadoras-para-voce-conhecer-antes-de-morrer/

Em Burano já estive, e confirmo que é de facto encantadora... Santorini está na fila à espera. E agora fiquei com mais umas ideias para o futuro :)

domingo, 14 de setembro de 2014

Belver e arredores

Uma das minhas escapadas preferidas!!! Fomos para Belver (na realidade alugámos uma casa com piscina nos arredores mas bastante perto), que tem uma das melhores praias fluviais do país. O castelo e a paisagem são um encanto e ainda tivemos a sorte de lá estar durante a festa medieval no castelo, que incluiu teatro noturno que vimos das muralhas (os miúdos adoraram e falaram nisso semanas a fio).
Junto ao rio existem trilhos que nos permitem gozar a paisagem, mas chegámos a uma parte em que um portão fechava o resto do caminho, não faço ideia porquê.
Fizemos ainda outros trilhos nas redondezas (ver aqui).
Outra aventura foi o passeio de comboio até Vila Velha de Rodão. Sempre junto ao rio, a paisagem de Belver até Rodão é lindíssima! Aconselho esta viagem de comboio!
Em V.V. de Rodão fizemos um passeio de barco (há algumas empresas que fazem passeios de lancha, esta descobrimos na net) até às portas de Rodão, um local que é de cortar a respiração, vimos imensas aves de rapina e até uma cria de cegonha negra no ninho.
No regresso a casa fizemos uma paragem em Constança e visitámos o Castelo de Almourol, só acessível de barco. Almoçámos numa pizaria com esplanada e vista para o castelo, junto ao local onde se apanha o barco. Simples mas estava-se muito bem aí e a vista era deslumbrante. Isto tudo numa semana, foram umas férias fantásticas!!

sábado, 13 de setembro de 2014

Cachopo-Tavira

Li um artigo em "Fugas" que me chamou a atenção pelos locais e preços em causa. Transcrevo o texto relativo a um dos alojamentos - antiga escola de Cachopo, Tavira - por ser na serra do Caldeirão e ser realmente bastante económico. Desvantagem é não ter piscina e ser a 1h da praia. Mas está perto de uma parque que me parece muito interessante: o parque da Fonte Férrea de Cachopo que é junto um riacho e até tem uma piscina (ver mais:http://www.cpcachopo.com/aldeia/patrimonio.html). Talvez mais indicado para a primavera ou outono...


Cachopo, Tavira: Estas escolas ainda são centros de descoberta

“Vêm ter com a dona Otília? Ela já está lá dentro”. Nestes montes perdidos pelas curvas da Serra do Caldeirão, no interior algarvio, nada passa despercebido aos habitantes que ainda resistem nas pequenas localidades da freguesia de Cachopo, no concelho de Tavira. Por isso, as chaves dos três Centros de Descoberta do Mundo Rural, localizados nos montes de Feiteira, Casas Baixas e Mealha até se encontram escondidas junto à porta das antigas escolas primárias que os albergam.
Otília Cardeira, de 63 anos, é tecedeira, anfitriã local dos centros, dinamizadora cultural de Cachopo e, desde o ano passado, presidente da junta de freguesia. Há 14 anos que é ela quem arruma a casa, prepara camas e recebe os visitantes. Se Otília não estiver disponível, não se preocupe, o esconderijo das chaves é-lhe prontamente revelado. Depois, “todo o material está à disposição dos utilizadores”, basta arrumá-lo à saída, lê-se nos quadros de cortiça afixados em cada sala, por entre fotografias antigas das lides serranas, desenhos deixados pelos visitantes e mapas da zona. Em Feiteira, as regras até se ditam ainda na moeda antiga: “para utilizar as bicicletas tem que pagar uma caução de 2000$”.
As três escolas primárias, construídas na década de 60 e muito semelhantes entre si, foram abandonadas nos anos 1980 devido à falta de crianças e recuperadas vinte anos depois. Em 2000 reabriram como Centros de Descoberta do Mundo Rural, numa parceria entre a autarquia e a associação In Loco. Em todas elas, a única sala de aula foi comprimida em dois quartos (três beliches cada) e uma pequena sala de estar com mesa e cadeiras, uma salamandra e a estante da televisão. Nas traseiras foram acrescentadas as casas de banho. E o antigo alpendre – “onde deixávamos as mochilas, na altura sacos de pano”, conta Otília – foi fechado e transformado em cozinha, por onde se entra. Em cada zona exterior, foi ainda instalado um grelhador, mesas e bancos corridos.
Em Mealha, as mesas que agora se sentam em redor da escola, com vista desafogada sobre o casario e montes vizinhos, são redondas, inspiradas nas casas circulares de pedra e telhado de colmo que ainda se avistam por aqui. Na parede da cozinha, alguém deixou uma colagem, também ela circular, feita com as plantas encontradas nas redondezas. “Ramos de alfazema, folhas de oliveira, espigas de balancos”, vai identificando Otília.
Os equipamentos são sempre iguais, muito simples e de decoração despojada (a estadia em qualquer um dos centros custa 14€ por noite; 12€ em estadias de mais de três dias, e é possível pedir um pequeno-almoço feito com produtos regionais por mais 3€), pois a ideia é servirem de unidades de apoio à exploração da serra algarvia.
O objectivo é dinamizar este “território extremamente deprimido do ponto de vista social e económico”, defende Artur Gregório, da In Loco. Os albergues permitem estadas mais prolongadas e ao redor de cada um foram criados três percursos pedestres, de diferente extensão e dificuldade, e uma grande rota que une os três centros. Em cada passeio revelam-se as paisagens; as construções rurais (para conhecer as gentes locais, o casario térreo de xisto ou caiado de branco, as casas circulares, os moinhos de vento e as azenhas); ou as Antas da Masmorra e das Pedras Altas, monumentos megalíticos do IV e III milénios a.C. (localizadas próximo de Mealha). De 19 a 21 de Setembro, os centros vão receber a primeira edição do Toca’Andar (www.tocandar.eu), que contará, além dos trilhos pedestres, passeios de bicicleta, de cavalo e de charrete, ateliers, baptismos de cela, feira rural e um trail, entre outras actividades. 

Centros de Descoberta do Mundo Rural
Casas Baixas, Feiteira, Mealha, Tavira
Contacto: Associação In Loco, Campus da Boa Esperança, Av. Da Liberdade nº 101, 8150-101 São Brás de Alportel. T: 289840860 / 969992240.
Fora do horário normal de expediente contactar Otília Cardeira, a Anfitriã Local: T: 961478155


No site da autarquia, encontrei esta descrição da região:


A freguesia de Cachopo incorpora 53 montes e os seus habitantes dedicam-se sobretudo à agricultura, pecuária, apicultura e produção de cortiça. Desenvolvem-se nesta localidade atividades de artesanato, nomeadamente trabalhos em linho, fabrico de aguardente de medronho, apicultura, enchidos, queijos, pão e carne de caça.
Neste circuito poderá conhecer o património histórico, arqueológico, cultural e natural da região. Pela E.N. 397 encontrará indicações direcionais para os "montes" típicos da Picota, Portela da Corcha, Vale da Murta e Garrobo. No Monte da Ribeira, desfrute de um belo vale, entre colinas serranas. Procure conhecer também os montes da Azinhosa, Graínho, Casas Baixas e o Monte de Alcarias de Baixo. Um pouco adiante descobrirá a arquitetura serrana: casas em xisto e caiadas, fornos comunitários, eiras, fornalhas e chaminés rendilhadas.
Nesta zona encontramos os Moinhos de Vento, construções destinadas à transformação de cereais a partir da energia eólica. Hoje, sem atividade, estas estruturas estão em ruínas ou reconvertidas em habitações.
Ao entrar na aldeia de Cachopo, encontra uma bifurcação. Vire à esquerda e estacione a sua viatura. Aí começa uma caminhada pelo centro da freguesia. Siga até ao Largo da Igreja e visite a Igreja Matriz de Santo Estêvão, local de peregrinação, datada de 1535. Nesta zona poderá também visitar as oficinas do ferreiro e do albardeiro.
Pela rua Matos Casaca visite o Núcleo Museológico de Cachopo, instalado na antiga Casa dos Cantoneiros. Este núcleo etnográfico e antropológico retrata a cultura e os costumes do povo da serra. Seguindo a E.N. 124, rua Padre Júlio Oliveira, volte à direita pela rua da Escola e visite no largo "A Lançadeira", oficina de artesãos. Nos seus teares são criadas manualmente peças de lã, linho ou algodão. Encontrará também trabalhos em ferro forjado, miniaturas em madeira, malhas, ponto cruz, rendas e crochés.
De regresso à estrada principal visite "O Moinho" e tome novamente a sua viatura. Siga em direção a São Brás de Alportel, até à Fonte Férrea de Cachopo, cujo nome deriva da qualidade das suas águas ricas em ferro, rodeada por uma vegetação luxuriante.
Vá em direção ao sítio da Feiteira. Aproveite a visita e percorra os Miradouros Naturais do Marco Geodésico de Cachopo, Alcaria Alta, Fonte da Rata e o Cerro do Malhanito a 479 metros de altura, a partir do qual usufruirá de uma extraordinária paisagem da serra e do barrocal.
De regresso ao centro de Cachopo, procure o desvio para o Monte da Mealha, sob indicação de Vale João Farto. Atravessando Vale João Farto, Navalha, encontrará as Casas Circulares, vulgarmente conhecidas por palheiros. Estas edificações em pedra e telhados colmo ou junco da ribeira, de origem pré-histórica, servem para armazenamento de alimentos para animais. Junto a Mealha, situa-se uma Necrópole, a Anta das Pedras Altas, monumento funerário do neolítico, e, em Alcaria Pedro Guerreiro, a Anta de Masmorra.


E já que estou a falar desta zona, vale a pena falar das cascatas, um pouco mais longe, a caminho de Tavira. O percurso que se segue, no entanto, é feito ao contrário, partindo de Tavira:


Partindo da rotunda da "Vela" pela E.N. 125 em direção a Vila Real de Santo António, atravesse a ponte de Tavira. No final desta volte à esquerda e logo à direita seguindo a placa "Cachopo". A cerca de quatro quilómetros encontrará um novo entroncamento com a indicação Senhora da Saúde (direita) e Cachopo (esquerda). Em direção da Senhora da Saúde, visite a capela do mesmo nome. Seguindo a indicação Cachopo, a cerca de um quilómetro orienta-se pelas placas Moinhos da Rocha/Pego do Inferno (caminho de calçada). Atravesse a ponte de S. Domingos, volte à direita e a cerca de três quilómetros encontrará a zona da Assêca e o Pego do Inferno ou Moinhos da Rocha. Estes moinhos integram propriedade do mesmo nome, antigo reguengo, onde se produzia farinha.
Com quedas de água, é um local aprazível para repousar. Regresse à estrada principal. Volte à direita e seguindo em frente encontrará o cruzamento com indicação Santo Estêvão. No segundo cruzamento em frente a cerca de um quilómetro volte à direita para Quinta dos Eventos. Propriedade rural algarvia, local de eventos e visitas pedagógicas dispõe de estruturas tradicionais e um enorme lagar em pedra. Regresse pela mesma estrada e siga pela direita até Santo Estêvão. De acordo com registos, nesta zona existiam "montes" agrícolas produtores de alfarroba, figo, amêndoa, vinho, cal, lenha, carvão e atividades de caça. Santo Estêvão é o padroeiro desta freguesia, em pleno barrocal algarvio. Bastará subir qualquer pequena colina para observar o mar a sul, os campos verdejantes e a norte a zona serrana.

Em Santo Estêvão visite a Igreja Matriz de Santo Estêvão, edifício que evoluiu a partir de uma ermida tardo-medieval. No interior, de uma só nave, poderá apreciar imagens dos séculos XVII e XVIII. Observe casas típicas algarvias com platibandas.

De regresso à estrada volte para Santa Catarina da Fonte do Bispo, primeiro encontrará Fonte do Bispo, depois Santa Catarina. A aldeia que tem como padroeira Santa Catarina, está rodeada de amendoeiras e pomares. Os solos calcários e argilosos, determinaram o desenvolvimento de artesanato e indústria cerâmica. Os artesãos, representados pela Associação de Telheiros Artesanais, produzem materiais utilizados na construção algarvia (mediterrânica): a telha mourisca, a tijoleira, os azulejos e o tijolo burro. Ao chegar à rotunda, siga a placa Cerro Leiria e depois volte na direção Casa Amarela. Aí aproveite para relaxar com um jogo de bowling sobre relva.

De regresso à rotunda de Santa Catarina, no centro da aldeia, poderá observar a Igreja Matriz de Santa Catarina, do século XVI, inicialmente construída com formas manuelinas, conjugadas depois com modelo renascentista. No século XVIII, as obras de remodelação ocorridas conferiram formas barrocas ao remate da fachada. No interior de três naves destaca-se a tela "Juízo Final".

Retorne à rotunda e siga em direção de São Brás de Alportel. Encontrará no primeiro entroncamento, a placa "Porto Carvalhoso". Seguindo esta, iniciará uma viagem de paisagens magníficas, por Bemparece, ­­­vendo os montados de sobreiros.

Refresque-se na fonte de Água Férrea, Malhada de Judeu, Águas de Tábuas até chegar a Alcaria do Cume. Neste local aproveite para apreciar a panorâmica e descansar. Regresse de novo pela mesma estrada até Fonte do Bispo. No entroncamento antes da Quinta da Fonte do Bispo, volte à esquerda em direção de Umbria onde se localiza um Parque de Merendas. Neste cruzamento siga pela direita, atravesse Morenos até chegar à estrada principal. Volte à esquerda em direção ao Malhão e siga para o Observatório Astronómico (OAT), onde poderá visitar com a ajuda de telescópios zonas distantes do universo.

Igreja Matriz de Santa Catarina

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Ideias "roubadas" do site Pumpkins. Passeios familiares à borla ;)


Rota da BiodiversidadeFaça a Rota da Biodiversidade em Monsanto
Existem mais de 150 espécies de fauna e flora para descobrir no Parque Florestal de Monsanto, Lisboa. O percurso chama-se Rota da Biodiversidade e tem 14 km, mas pode escolher pequenos troços para percorrer a pé ou de bicicleta. Basta clicar no link abaixo e descarregar o mapa da rota e as fichas das aves, repteis, mamíferos e flora que pode encontrar.
Onde: Estrada do Barcal, Monte das Perdizes, Lisboa.
Mais Informação: Telefone 218170200 | Rota da Biodiversidade de Monsanto

Neste blog tb se encontra uma boa descrição do percurso: http://kmepalavras.com/2012/06/18/rota-da-biodiversidade/

Visite o Planetário de Lisboa
Planetário de LisboaAos domingos de manhã (11h30), o Planetário de Lisboa tem uma sessão gratuita para crianças até aos 12 anos e um programa que, com mais ou menos explicações adicionais, dá para todas as idades. É possível observar as constelações, fazer uma viagem de foguetão até à Lua e, no final, assistir à memorável trovoada. Os bilhetes para esta sessão podem ser solicitados no próprio dia.
Onde: Praça do Império, Lisboa.
Mais informação: Tel: 213620002 | planetario.marinha.pt.

Museu da EletricidadeExperiências Eletrizantes no Museu da Eletricidade
Neste Museu é possível fazer pequenas experiências lúdicas e didáticas. As exposições temporárias também costumam ser giras, e o próprio espaço da antiga Central Termo-Elétrica é mágico para os mais pequenos.
Onde: Avenida da Brasília, Lisboa Telefone 210028130/90.  

Quinta Pedagógica dos OlivaisConheçam de perto a vaca, as cabrinhas e ovelhas da Quinta Pedagógica dos Olivais,
Na zona oriental de Lisboa, os meninos podem conhecer os animais, dar-lhes de comer e se for altura, deixar a sua chucha na árvore das chuchas (até Setembro ter -sex 9h-19h, sáb-dom e feriados 10h-19h, out-abr encerra às 17h30). Ao fim de semana há sempre atividades giras e gratuitas e sujeitas apenas a inscrição prévia.
Onde: Rua Cidade de Lobito, Lisboa
Mais Informações: Tel 218550930 | Quinta Pedagógica dos Olivais

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Ecopista Évora-Mora

Ontem descobri mais um percurso fácil e interessante: a Ecopista de Mora. Foi construída sobre a antiga linha de caminho de ferro do ramal Évora - Mora e conta com cerca de 60 kms: 13 da cidade ao antigo apeadeiro da Graça do Divor, mais 7 até à Sempre Noiva, termo do concelho e dai até Arraiolos e Mora. O início é na Rua de Timor, em Évora, após o que atravessa a cidade e prossegue até Mora.


De acordo com a descrição que li no www.evora.net/percursos/default.htm, é um "percurso muito interessante, que pode fazer-se a pé, em btt ou de bicicleta. A paisagem que nos oferece é bastante característica da região e a sua interpretação é-nos facultada por alguns painéis colocados ao longo do percurso. A aldeia da Graça do Divor merece uma paragem. Vale a pena percorrer o casario antigo, visitar a Igreja de Nossa Senhora da Graça e subir até ao cemitério para espreitar a panorâmica que se obtém sobre as captações de água do Aqueduto da Água da Prata, que aqui se inicia. Na saída para Arraiolos, encontram-se as antigas instalações de uma surpreendente oficina de artesanato em corno, única na região".
Encontrei ainda uma boa "foto-reportagem" aqui, que vale a pena consultar até porque a parte final do percurso apresentava na altura alguns constrangimentos que espero que já tenham sido resolvidos por agora...

Esta Ecopista insere-se na Rede Verde Europeia do Espaço Mediterrâneo Ocidental, que se estenderá do sul de Portugal ao sul de Itália. A rede verde é constituída por Vias Verdes como a Ecopista, que garantem uma ligação fácil entre as zonas urbanas e rurais, proporcionando contato direto com a natureza. 
Depois de saber disto, indaguei um pouco mais e descobri mais umas ecopistas que temos por este país fora: Montemor-o-novo, Sabor, Minho, Vouga, etc. A informação contida no site da Refer não é muita mas daqui já se parte para outras pesquisas mais direccionadas.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Corredor Verde de Monsanto

Ora aqui deixo uma excelente sugestão para um passeio pedonal, aparentemente (ainda não experimentei) fácil de efetuar com crianças... 
A experimentar!!

O ‘Corredor Verde de Monsanto’, cujos primeiros estudos se iniciaram em 1977, é uma das realizações mais notáveis do Professor Arquiteto Paisagista Gonçalo Ribeiro Telles, no qual foi formalizado o conceito de um Corredor Verde, integrado na estrutura ecológica da cidade de Lisboa, que “liga” a cidade ao Parque Florestal de Monsanto. 
É um conceito de estrutura natural contínua, constituído por um conjunto coordenado de espaços verdes que pretendem contribuir para trazer de forma contínua o espaço natural para o interior da cidade.
Esta ligação entre o Parque Eduardo VII e o Parque Florestal de Monsanto apresenta cerca de 2,5km de extensão e no total 51ha de área. Hoje, é finalmente possível percorrer esta extensão a pé e de bicicleta, existindo uma ciclovia desde o Jardim Amália até ao Parque Florestal de Monsanto. No Parque Florestal de Monsanto, com 900ha de área, é possível desfrutar de uma rede de percursos mistos pedonais e de bicicleta com cerca de 40km.
De Sul para Norte, o Corredor Verde de Monsanto é constituído pelas seguintes unidades: Avenida da Liberdade; Parque Eduardo VII; Jardim Amália Rodrigues (Alto do Parque); Ponte Ciclopedonal sobre a Rua Marquês da Fronteira (inaugurada em 2012); por uma zona de prado junto ao Palácio da Justiça com cerca de 1ha de prado biodiverso de sequeiro; parque de skates; duas áreas fitness; miradouros; Ponte Ciclopedonal “Gonçalo Ribeiro Telles”; Jardins da Amnistia Internacional; Parque Hortícola Jardins de Campolide; Parque de Recreio Infantil e Juvenil, e o Parque Urbano da Quinta José Pinto; tudo conectado através de uma ligação pedonal e ciclável.
O Corredor Verde de Monsanto está ainda articulado com a ligação da Avenida Duque d´Ávila, permitindo já hoje vir a pé ou de bicicleta desde Monsanto até ao Jardim do Arco do Cego, e brevemente até à Alameda Afonso Henriques.
Este Corredor configura uma peça fundamental da Estrutura Ecológica, uma matriz formada e articulada por sistemas e subsistemas: o Sistema de Mobilidade, o Sistema de Circulação da Água e do Ar, o Sistema de Transição Fluvial-Estuarino e o Sistema de Unidades Ecológicas Estruturantes, onde se destacam os Subsistemas Parque Periférico, Zona Ribeirinha, Corredor Verde de Chelas, Corredor do Vale de Alcântara e o próprio Corredor Verde de Monsanto.


 
Plano Geral do Corredor Verde
 
Marquês da Fronteira
 
Marquês da Fronteira
 
Jardins de Campolide-Jardim da Amnistia Internacional



ATUALIZAÇÃO (7/set/14): Já fiz uma parte do percurso, nomeadamente entre o jardim Amália Rodrigues e o campus da Universidade Nova (um pouco antes da ponte GR Teles. Faz-se muito bem, e anda por lá muita gente a passear. Fui com os ninos e correu bem. No regresso ainda fomos visitar a Estufa Fria que ao domingo de manhã é grátis e ainda teríamos ido ao parque infantil lá ao lado se a fome não apertasse...
Passámos exteriormente ao muro de um parque com muito arvoredo, que na altura não percebi se seria visitável, Já investiguei entretanto: é o Palácio Mendonça (Casa Ventura Terra) e respectivo Parque. "Projectado entre 1900 e 1902 pelo arq. Ventura Terra para Henrique José Monteiro de Mendonça, roceiro em S. Tomé,o edifício construído,de gramática eclética,ficou terminado em 1909,data em que foi galardoado com o Prémio Valmor,tendo sido posteriormente classificado como Imóvel de Interesse Público... Exteriormente surge rodeado por um parque murado,cujo muro de pedra encontra-se ornado por um gradeamento em ferro forjado evidenciando apontamentos Arte Nova". O espaço pertence desde 1990 à Universidade Nova de Lisboa e aqui funciona a Nova School of Business and Economics (Nova SBE). Vi informações contraditórias mas pelo que li aqui parece-me possível visitar...



segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Bioparque, São Pedro do Sul - férias na montanha

O Bioparque é descrito no site como um lugar onde o repouso e tranquilidade abundam, associados a uma vegetação magnifica em comunhão com uma grande variedade de espécies e plantas, desfrutadas através dos seus percursos pedestres.
Este espaço aluga Bungalows, Casa de Montanha e tem ainda a Zona de Acampamento. Atividades de aventura, piscina, percursos pedestres, etc., tornam o local apetecível. E o preço de um bungalow T1 (4 pessoas), na época alta não choca: 60€/noite..
Tenho vontade de experimentar...


domingo, 31 de agosto de 2014

5 segredos e 5 sítios onde tudo acontece no Algarve



O Jornal i publicou um artigo em 10/06/2009 com muitas dicas interessantes para quem está pelo Algarve :). Transcrevo aqi as partes que achei mais relevantes:

Tudo o que interessa saber sobre a região que a maioria dos portugueses elege para aproveitar os feriados e a ponte

(...) por estes dias, é no Algarve que tudo acontece. Mas, mesmo assim, há recantos sossegados. O i guia-o pela região. Dos segredos aos locais mais badalados.
Mexilhoeira Grande: A Oficina, na Mexilhoeira Grande, entre Lagos e Portimão, está um dos bons segredos do Algarve. Situada na mesma localidade da celebrada Adega Vila Lisa, a discreta Petisqueira A Oficina é uma excelente alternativa aos tradicionais restaurantes da região. Não há peixe grelhado nem saladas mistas, mas é tudo bom. Há uma grande variedade de petiscos, mas a oferta principal assenta em duas sólidas propostas: a feijoada de buzinas, prato típico mas em vias de extinção, e o cozido à portuguesa. Calma. Não é um cozido qualquer. Este é quase ilegal. Os ingredientes são todos caseiros, recolhidos em quintas do barrocal e da serra algarvia. A decoração é simples, o ambiente familiar e os preços económicos: dez euros por pessoa. O vinho da casa, um Pias saído directamente da pipa e servido a jarro, é bastante razoável. No final da refeição vale a pena experimentar as aguardentes de figo. O restaurante fica ao cimo da rua principal da vila, mesmo em frente à igreja. A tal do sino electrónico, tantas vezes execrado por um dos habitantes mais ilustres da terra: o jornalista José Júdice. Encerra à segunda-feira.
Cacela Velha: Praia da Fábrica. Se o Algarve ainda tem paraísos, este é um deles. A Praia da Fábrica perto da vila histórica de Cacela Velha está integrada no Parque Natural da Ria Formosa e oferece - a quem lá conseguir chegar - uma península de areia dourada e águas mornas e transparentes. A praia onde o pôr-do-sol é memorável mantém-se em estado selvagem, em grande parte por não existir qualquer infra-estrutura de apoio ou vigilância. O único restaurante disponível fica localizado na vila da Fábrica, onde os pescadores locais oferecem a troco de um euro (sem recibo) a viagem de ida e volta a este pequeno Éden à beira-mar. Do areal, para além do imenso azul do mar, pode deliciar-se com vistas soberbas da serra algarvia, de Cacela Velha e da Ilha de Tavira, tornando uma simples ida à praia num espelho do que o Algarve tem de melhor. Para lá chegar através da EN 125 (sentido Tavira - Vila Real de Santo António), vire na indicação Cacela Velha, depois há placas que indicam o trajecto.
Interior: percurso pedestre Está a ver o Algarve? O das praias e dos restaurantes à pinha, do estacionamento impossível, dos gritos das crianças na areia, da pouco saudável média de mais do que uma pessoa por metro quadrado nos areais? Esqueça tudo isso em 300 quilómetros de um percurso pedestre no interior do Algarve. Começa em Alcoutim e termina no Cabo de S. Vicente, em Sagres. Passa por aldeias que poucos conhecem (sabe onde fica Balurcos, Furnazinhas, Vaqueiros?) e pode demorar cinco dias (de bicicleta, todo-o-terreno, a pé ou a cavalo). Nem reconhecerá este Algarve selvagem. Ao longo do percurso, que se insere num habitat natural, encontrará várias unidades de turismo rural para dormir. Os preços variam, mas a partir de 35 euros por noite tem alojamento. O percurso? Procure um Guia da Via Algarviana num posto de turismo no Algarve ou vá a www.viaalgarviana.org
Ilha de Faro: SuiGeneris. A vista sobre a Ria Formosa é talvez a mais preciosa oferta do SuiGeneris - um restaurante, discoteca e beach club. Construído numa casa datada dos anos 60, tem três pisos e uma esplanada de praia. Todo o espaço obedece a uma arquitectura moderna, com um design de linhas rectas e cores neutras. Comece por beber uma caipirinha na esplanada e depois delicie-se com uma taça de champanhe ao som dos melhores dj nacionais e internacionais. Pode dançar e continuar a contemplar o horizonte, já que o SuiGeneris tem o piso superior envidraçado. Está aberto todos os dias da semana até à 1h da manhã e aos fins-de-semana até às 4h.
Albufeira: Casa do Cerro. Para quem estiver interessado em evitar a diversão de massas mas ao mesmo tempo não quiser perder a movida albufeirense este é um dos locais que deve assinalar. Numa simbiose perfeita com a música, a cargo de vários dj, a decoração é outro dos pontos de referência deste espaço que conta com duas esplanadas e terraços com vista para a cidade. Aberto até às 4h, quem escolher subir as escadarias até à Casa do Cerro vai poder desfrutar de um conforto digno de marajás e de um vasto cardápio de cocktails, vinhos, chás e onde pode ainda fumar um relaxante narguilé (os cachimbos de água orientais). Para entrar neste mundo das Índias o caminho é simples. Em Albufeira e a circular na direcção da Guia é só virar na rotunda dos golfinhos à esquerda. O parque de estacionamento no sopé da Casa do Cerro é mesmo a seguir.
Quinta do Lago: Bobby Jones. Foi um dos melhores jogadores de golfe de sempre. E faz todo o sentido que o restaurante na Quinta do Lago tenha o mesmo nome. Desde logo, pela excelente vista para os campos de golfe através das janelas envidraçadas. Mas ao chegar ao restaurante Bobby Jones e antes de pensar em handicaps e tacadas abaixo do par não deixe de tomar um aperitivo no requintado bar. Já à mesa, é obrigatório provar as entradas, como o creme de lagostins gratinados com parmesão. Durante a refeição prove o lombo de robalo grelhado com manteiga de limão e legumes ou camarão tigre grelhado com arroz de coentros e molho de piri-piri.
Praia da Rocha: Sasha Beach. Não é preciso passar férias no Algarve para já ter ouvido falar do Sasha Beach. Situado em pleno areal da Praia da Rocha, o espaço conquista não só os amantes da noite como os paladares mais exigentes. A cozinha tem a assinatura do chefe Hélio Loureiro, conhecido como o cozinheiro da selecção nacional de futebol, e há dois menus distintos, de almoço e jantar, com entradas, saladas, sandwiches e pratos quentes. À noite, há festas pela madrugada dentro, sempre muito bem frequentadas.
Albufeira: Le Clube Só. pela localização já vale à pena entrar no Le Club, em Albufeira. A discoteca está situada na praia de Santa Eulália, onde era a antiga Locomia, e a vista para o mar é fantástica. A pista de dança fica aberta até de manhã e no final ainda pode assistir ao nascer do sol. No dia 12 não pode perder a festa Flower Power com hits dos anos 70 e 80.
Sagres: Memmo Baleeira Hotel. Se procura descansar, este é o hotel ideal. Com uma arquitectura minimalista, o Memmo Baleeira, em Sagres, tem um spa de visita obrigatória. Esfoliação de sal ou pedras de jade semipreciosas aquecidas são algumas das terapias que poderá experimentar. A decoração é um dos pontos fortes. Peças do designer Phillippe Starck fazem parte do mobiliário.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Palácio e Mata do Buçaco

O Buçaco não é só o palácio e o jardim (que são lindissimos). A mata do Buçaco é mágica, com árvores frondosas, flores, fetos gigantes, regatos e inúmeros trilhos por onde nos podemos embrenhar até nos esquecermos do mundo.
Numa escapadinha de 3 dias, nas férias da Páscoa, fizemos (os 4, até o mais pequeno viveu com deleite esta aventura) a maioria dos trilhos: água, mata climácica, fetos, cruz alta, via sacra, etc. 
Tenciono repetir, fiquei fascinada. Para além do montão de fotografias maravilhosas que tirei, adorei estas caminhadas frescas pelo meio da mata frondosa. Na entrada da Mata, dão-nos um mapa com os trilhos muito bem marcados, o que facilita pois é fácil perdermo-nos nalguns dos trilhos mais "selvagens".
Recomendo vivamente!


No regresso passámos no Portugal dos Pequeninos, um local fabuloso para ir com crianças pequenas.
E, claro, temos sempre as ruínas de Conímbriga perto, que são fabulosas.

Em termos de alojamento, optei pelos bungallows do parque de campismo do Luso mas não adorei... a água do termoacumulador saía bastante suja e quando finalmente vinha limpa já começava a esfriar. Como somos 4, isto complicou-se um bocado. 
Uma dica a lembrar relativamente a este parque de campismo: as coordenadas do google estão mal, fomos parar a um caminho de cabras complicado. O melhor é ir até ao Luso e seguir as placas.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Pousadas da Juventude

Existem várias Pousadas da Juventude com quartos familiares com wc privativo ou até mesmo bungallows, a preços muito acessíveis. É o caso de Vilarinho das Furnas, próximo do Gerês:

QuartosÉpoca
Época Baixa
Datas Inclusive
01/01 a 28/02
01/10 a 26/12
Baixa?
Época
Época Média
Datas Inclusive
01/03 a 30/06
01/09 a 30/09
27/12 a 31/12
Média?
Época
Época Alta
Datas Inclusive
01/07 a 31/08
Alta?
Quarto múltiplo
(preço por pessoa)
11,00€13,00€14,00€
Quarto duplo com WC
(preço por quarto)
32,00€36,00€38,00€
Quarto duplo com WC adaptado para pessoas com mobilidade condicionada
(preço por quarto)
32,00€36,00€38,00€
Quarto familiar sem WC
(preço por quarto)
38,50€45,50€49,00€
Apartamento com kitchenette
(preço por apartamento)
65,00€75,00€80,00€

Mais uma boa hipótese para uma escapadinha familiar :)