terça-feira, 2 de setembro de 2014

Corredor Verde de Monsanto

Ora aqui deixo uma excelente sugestão para um passeio pedonal, aparentemente (ainda não experimentei) fácil de efetuar com crianças... 
A experimentar!!

O ‘Corredor Verde de Monsanto’, cujos primeiros estudos se iniciaram em 1977, é uma das realizações mais notáveis do Professor Arquiteto Paisagista Gonçalo Ribeiro Telles, no qual foi formalizado o conceito de um Corredor Verde, integrado na estrutura ecológica da cidade de Lisboa, que “liga” a cidade ao Parque Florestal de Monsanto. 
É um conceito de estrutura natural contínua, constituído por um conjunto coordenado de espaços verdes que pretendem contribuir para trazer de forma contínua o espaço natural para o interior da cidade.
Esta ligação entre o Parque Eduardo VII e o Parque Florestal de Monsanto apresenta cerca de 2,5km de extensão e no total 51ha de área. Hoje, é finalmente possível percorrer esta extensão a pé e de bicicleta, existindo uma ciclovia desde o Jardim Amália até ao Parque Florestal de Monsanto. No Parque Florestal de Monsanto, com 900ha de área, é possível desfrutar de uma rede de percursos mistos pedonais e de bicicleta com cerca de 40km.
De Sul para Norte, o Corredor Verde de Monsanto é constituído pelas seguintes unidades: Avenida da Liberdade; Parque Eduardo VII; Jardim Amália Rodrigues (Alto do Parque); Ponte Ciclopedonal sobre a Rua Marquês da Fronteira (inaugurada em 2012); por uma zona de prado junto ao Palácio da Justiça com cerca de 1ha de prado biodiverso de sequeiro; parque de skates; duas áreas fitness; miradouros; Ponte Ciclopedonal “Gonçalo Ribeiro Telles”; Jardins da Amnistia Internacional; Parque Hortícola Jardins de Campolide; Parque de Recreio Infantil e Juvenil, e o Parque Urbano da Quinta José Pinto; tudo conectado através de uma ligação pedonal e ciclável.
O Corredor Verde de Monsanto está ainda articulado com a ligação da Avenida Duque d´Ávila, permitindo já hoje vir a pé ou de bicicleta desde Monsanto até ao Jardim do Arco do Cego, e brevemente até à Alameda Afonso Henriques.
Este Corredor configura uma peça fundamental da Estrutura Ecológica, uma matriz formada e articulada por sistemas e subsistemas: o Sistema de Mobilidade, o Sistema de Circulação da Água e do Ar, o Sistema de Transição Fluvial-Estuarino e o Sistema de Unidades Ecológicas Estruturantes, onde se destacam os Subsistemas Parque Periférico, Zona Ribeirinha, Corredor Verde de Chelas, Corredor do Vale de Alcântara e o próprio Corredor Verde de Monsanto.


 
Plano Geral do Corredor Verde
 
Marquês da Fronteira
 
Marquês da Fronteira
 
Jardins de Campolide-Jardim da Amnistia Internacional



ATUALIZAÇÃO (7/set/14): Já fiz uma parte do percurso, nomeadamente entre o jardim Amália Rodrigues e o campus da Universidade Nova (um pouco antes da ponte GR Teles. Faz-se muito bem, e anda por lá muita gente a passear. Fui com os ninos e correu bem. No regresso ainda fomos visitar a Estufa Fria que ao domingo de manhã é grátis e ainda teríamos ido ao parque infantil lá ao lado se a fome não apertasse...
Passámos exteriormente ao muro de um parque com muito arvoredo, que na altura não percebi se seria visitável, Já investiguei entretanto: é o Palácio Mendonça (Casa Ventura Terra) e respectivo Parque. "Projectado entre 1900 e 1902 pelo arq. Ventura Terra para Henrique José Monteiro de Mendonça, roceiro em S. Tomé,o edifício construído,de gramática eclética,ficou terminado em 1909,data em que foi galardoado com o Prémio Valmor,tendo sido posteriormente classificado como Imóvel de Interesse Público... Exteriormente surge rodeado por um parque murado,cujo muro de pedra encontra-se ornado por um gradeamento em ferro forjado evidenciando apontamentos Arte Nova". O espaço pertence desde 1990 à Universidade Nova de Lisboa e aqui funciona a Nova School of Business and Economics (Nova SBE). Vi informações contraditórias mas pelo que li aqui parece-me possível visitar...



Nenhum comentário:

Postar um comentário