segunda-feira, 3 de abril de 2023

Alcoutim

Alcoutim, com vista para Sanlúcar de Guadiana e o rio Guadiana, oferece paisagens belissimas. è possível fazer a travessia de barco até lá, pela Fun River, a partir da Estação de Alcoutim, podendo fazer-se também bonitos trilhos deste lado (https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/camino-natural-del-guadiana-20115858)


O Castelo de Alcoutim, construído no século XIV com o objetivo de defender esta região fronteiriça,  possui um grande pano de muralha com torres defensivas. Uma visita ao castelo permite apreciar uma magnífica panorâmica sobre o rio Guadiana, a vila de Alcoutim e a aldeia espanhola de Sanlucar.

No interior do castelo, oportunidade para visitar o Museu Arqueológico de Alcoutim, onde se pode apreciar um variado conjunto de achados que testemunham todas as épocas da história do concelho, bem como a exposição Jogos Intemporais. De salientar que esta coleção integra o maior conjunto e variedade de jogos de tabuleiro de época islâmica provenientes de um único sítio arqueológico e os únicos exemplares de Mancala III, que temos conhecimento em Portugal.

O Festival de Caminhadas de Alcoutim atrai muitos visitantes em março para desfrutarem dos mais de 150 km de percursos pedestres homologados que cruzam o concelho, como sejam a Grande Rota do Guadiana – um dos mais belos trilhos beira-rio que conhecemos – e a Via Algarviana com ponto de partida nesta vila.



A Grande Rota do Guadiana é mais do que um mero percurso pedestre. Entre o Rio Vascão, onde acaba o Alentejo e começa o Algarve, e Alcoutim percorre-se o verdadeiro trilho da ronda da guarda fiscal.

Com mais tempo, vale a pena visitar tamb+em o Parque Natural do Vale do Guadiana: https://www.vagamundos.pt/visitar-vale-do-guadiana-roteiro/



Alte, Loulé

Alte é uma aldeia situada no sopé da Serra do Caldeirão, no extremo noroeste do concelho de Loulé, distrito de Faro. Trata-se de uma povoação típica algarvia com um centro histórico bem conservado, recheado de edifícios residenciais caiados de branco e com ruas e escadarias estreitas pavimentadas com calçada portuguesa.



A cascata Queda do Vigário é um dos tesouros escondidos de Alte. Do alto dos seus 24 metros de altura esta queda de água, integrada na Ribeira de Alte, lança-se com grande vigor sobre uma bela lagoa de águas límpidas. No verão muitos são aqueles que ali vão a banhos. Junto à cascata, a área envolvente foi requalificada com a criação de um espaço verde onde estão disponíveis mesas de piqueniques e uma infraestrutura de apoio. O acesso é feito a partir do cemitério de Alte e pode caminhar através de um trilho (percurso mais curto) ou por caminho.



À saída de Alte, no sentido nascente, pode visitar a Fonte Pequena e Fonte Grande, locais muito bonitos. 




Restaurante bem recomendado pelos turistas no tripadviser é O Folclore, com esplanada e uma vista belissima.

O mercado de Alte funciona uma vez por mês, mais especificamente na terceira quinta-feira. Aqui são colocados à venda os produtos locais, como frutas, legumes, mel, queijos, artesanato (trabalhos de madeira e olaria) e acessórios em couro, entre outros.

Mais informações e fotos aqui: https://www.espiritoviajante.com/aldeia-alte-algarve/ e aqui: https://www.viajecomigo.com/2020/12/19/a-tipica-aldeia-de-alte-algarve/



Querença e Fonte Benémola

 A pequena e singela aldeia de Querença, em Loulé, é uma bonita e típica aldeia do Algarve. Situa-se no alto de um pequeno monte, na transição entre o barrocal e a serra. As suas casas, caiadas de branco, descem ao longo da encosta. No topo da aldeia fica o mais icónico dos seus monumentos: a Igreja Matriz. A melhor forma de descobrir a aldeia é caminhando pelos seus becos e ruelas e apreciar cada pequeno detalhe.

E um passeio pela aldeia irá fazer com que perceba a íntima relação de Querença com a água. Essa relação é ainda mais intensa quando se visita a Paisagem Protegida da Fonte da Benémola, localizada bem perto da aldeia. Trata-se de um local onde a água corre durante todo o ano, ao contrário da maioria dos outros locais do Algarve. É possível chegar até à Fonte da Benémola através de um trilho oficial que tem início em Querença e com 4,2 quilómetros. O trilho é circular, de dificuldade fácil e apto para toda a família.


O percurso pedestre Fonte da Benémola - PR16 LLE (https://www.cm-loule.pt/pt/menu/231/percursos.aspx) começa junto ao estacionamento de terra batida (em Fica Bem), localizado junto à Estrada Municipal 524, entre a localidade da Tôr e de Querença. Seguindo pelo caminho principal de terra batida, entre a vegetação característica do Barrocal algarvio, passa-se pelos painéis sobre a Flora e as Várzeas da Benémola e cruza-se uma pequena ribeira. Nesse cruzamento, vira-se à esquerda em direção à ribeira de Menalva. 

Próximo da Estação Ornitológica da Fonte Benémola encontramos o painel sobre Aves e, ao continuar pelo caminho principal, surge um antigo palheiro (à esquerda). Mais à frente, chega-se ao painel sobre a Água, ao Olho (nascente), às poldras, a um primeiro parque de merendas e, à direita, encontramos as levadas. Seguindo em frente, chega-se à Fonte Benémola (nascente) e a um segundo parque de merendas, onde se encontra o painel sobre Fauna e vestígios de um antigo forno de cal.

ATENÇÃO - entre a nascente O Olho e o 2º parque de merendas, o material geológico destas encostas é propício à ocorrência de deslizamento e queda de pedras/blocos de pedras pelo que deverá caminhar com mais atenção.


O troço, desde o cruzamento até aqui, é comum à Via Algarviana e ao percurso pedestre das Sete Fontes (PR12LLE). É também possível fazer uma variante ao percurso, que implica atravessar a linha de água, antes do primeiro parque de merendas, utilizando as poldras aí instaladas. Existe ainda um percurso áudio guiado - Rota de Água – junto à linha de água. Ao atravessar-se a ribeira, para a outra margem, segue-se sempre no caminho principal, passando pela casa de um antigo cesteiro da zona (à esquerda), até chegar novamente à Estrada Municipal 524. Aí, vira-se à esquerda, atravessa-se a ponte da Passagem e vira-se novamente à esquerda, seguindo a EM 524, passando ao lado do antigo lagar da Passagem (em tempos idos um dos mais importantes lagares da zona) até se chegar ao estacionamento inicial em terra batida (Fica Bem).

Quase todo este percurso pode ser feito de bicicleta.