terça-feira, 9 de agosto de 2016

BUDDHA EDEN:

O Buddha Eden é o maior jardim oriental da Europa.

É enorme, bastante tranquilo, muito bonito. E com a vantagem de ser uma constante descoberta para todos porque tem cantos e recantos que nunca mais acabam. E a descobrir todos os lagos, peixes, patos e tartarugas, todas as enormes estátuas. E outras tantas obras e esculturas de diversos tamanhos, materiais e artistas. Ou ainda as imensas plantas exóticas que fazem parte deste extenso jardim.
Acesso: O jardim fica a cerca de 2 km do Bombarral (tem sinalização desde a saída da A8) e a 70 km de Lisboa, Portugal. Existe um enorme parque de estacionamento gratuito.

Dica: Ir de manhã ou a meio da tarde, pois durante a hora de almoço torna-se bastante quente.

Curiosidade: As estátuas são todas feitas de terracota ou pedra portuguesa (apesar de serem esculpida na China)

Bilhetes:
Adulto –  2,5 euros
Criança (até aos 12 anos) – grátis

Ver mais: http://www.viajaremfamilia.com/buddha-eden-o-enorme-jardim-da-paz/

domingo, 7 de agosto de 2016

Visitar Dornes!!

Quanto mais perto pior, como é possível que ainda não tenha lá ido? Fica a duas horas de Lisboa e é uma das mais lindas vilas de Portugal.

Dornes forma uma península banhada pela Albufeira de Castelo do Bode e teve origem numa igreja mandada construir pela rainha Santa Isabel, num penhasco onde existe uma torre defensiva pentagonal, a torre templária de Dornes. Esta torre, de cunhais calcários enquadrando muros xistosos, traçado irregular e única no País, terá sido ou não, edificada sobre o que restava de uma outra atribuída a Sertório, general romano que nasceu pelos anos 122 (?) a.C. e morreu assassinado no ano de 72 a.C.

O vilarejo de Dornes foi Comenda da Ordem de Cristo mas hoje é essencialmente um dos mais belos quadros da riquíssima paisagem portuguesa. A subida e alargamento das águas do Zêzere, que anda por aqui em enormes curvas apanhadas pelas encostas, muito contribuiu para tal desiderato. Dornes foi concelho até 1836 com foral dado pelo rei Venturoso em 1513.
Na sua igreja matriz - Templo de Nossa Senhora do Pranto - são de destacar os azulejos, o órgão de tubos ibérico, as imagens de pedra de Nossa Senhora do Pranto e de Santa Catarina, e o belo óleo figurando o "descanso na fuga para o Egipto".
Quando estiver junto à Torre Pentagonal dos Templários vale a pena ir até à ponta da Península de Dornes. Basta seguir em direção ao cemitério e a partir daí sempre em frente. As vistas mais do que compensam a deslocação.
Vale a pena dedicar, ainda, algum tempo à Capela de Santo António e à praia fluvial.

Existem vários percursos pedestres que pode fazer a partir da Península dos Templários, sendo um dos favorito o Trilho Vigia do Zêzere. Este percurso pedestre arranca e termina na aldeia de Dornes e ao longo dos seus 19 km brinda o caminhante com paisagens de cortar a respiração sobre a península de Dornes e a Albufeira de Castelo de Bode, pincelada por idílicas ilhas desertas. 
O trilho tem o seu início junto ao posto de turismo da Aldeia de Dornes e encontra-se muito bem sinalizado. Ainda assim no posto de turismo é possível pedir um pequeno folheto com o mapa e principais pontos de interesse do percurso pedestre. Antes de avançar para os caminhos florestais, o trilho de Dornes convida-nos a percorrer o centro da aldeia ribeirinha, depois segue em direção ao Vale de Serrão e contorna a Serra dos Agulhões. Há medida que subimos e percorremos os montes somos brindados com fantásticas panorâmicas da Península de Dornes, rodeada pela plácido rio Zêzere, e da albufeira de Castelo de Bode. Após a aldeia de Rio Cimeiro e do view point sobre as ilhas do Zêzere inicia-se o regresso a Dornes, tomando-se o caminho florestal para Peralfaia. Pelo caminho é possível observar as curiosas formações rochosas que dão pelo nome de Penedos Amarelos. A partir dos Penedos Amarelos é (quase) sempre a descer até Dornes, passando pelo Lagar de São Guilherme. Daí até Dornes pode-se seguir pela estrada ou pelo Percurso da Biodiversidade, que nos conduz por entre eucaliptos, pinheiros, castanheiros e medronheiros. 

Não é de todo difícil recuar no tempo e imaginar os cavaleiros templários a percorrer estes mesmos caminhos, assegurando assim a vigia do Zêzere, o nome (bem) escolhido para este percurso.

Definitivamente, um local a visitar! trilhos e mapas aqui

Mais informações: https://www.vortexmag.net/dornes-a-mitica-terra-dos-templarios/

Na proximidade temos também a Praia Fluvial e Cascata do Penedo Furado, agora com passadiços.